terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Novidades na biblioteca para o Natal

Eis algumas das novidades que temos na biblioteca, à espera de que as venham requisitar para o Natal.

Pediram-nos algo mais de literatura de género policial. Além de Rubém Fonseca, que foi leitura do clube no ano passado, estão agora disponíveis:

As duas águas do mar, de Francisco José Viegas, um dos autores portugueses mais conceitados neste género. Este livro leva-nos aos Açores e traz-nos também à própria Galiza.


Não deixem de ler também esta antologia de contos policiais de diversos autores portugueses, que foi compilada pela Porto Editora.







Para quem quiser ir lendo aos bocadinhos, animamos a petiscar de um em um os contos da escritora brasileira (nascida na Ucránia) Clarice Lispector.



 Ainda no conto, mas com uma quedinha para o género do terror, têm a Fábrica da Noite, da escritora Cláudia Clemente.



Ainda falando em contos de géneros diversos, este site brasileiro  (Recanto das letras) tem contos dos mais diversos géneros, com a vantagem de disponibilizar também relatos em áudios.

Ora, como também há quem prefira debruçar-se sobre a língua em cheio, eis alguns materiais que serão de grande ajuda nesse sentido.

O dicionário ilustrado de português língua estrangeira,  é ótimo para aprender e rever vocabulário. Acabamos de disponibilizar um exemplar para empréstimo.


E o português atual 2 e 3 são bons livros (têm cd de áudio) para treinar as compreensões orais e a gramática dos níveis B1 e B2.


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Estes livros estão na prateleira dos manuais e livros de consulta, não na da literatura.

Boas leituras e feliz passagem de ano!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Aventuras de João Sem Medo, em Léria

O clube de leitura está em andamento. Eis a informação sobre as primeiras sessões.

GRUPO DA TARDE
Primeira sessão na sexta-feira 13 de novembro (17h00-18h15) na sala 4.

GRUPO DA MANHÃ
Primeira sessão na terça-feira dia 10 na sala 10 (12h00-13h30).

O livro de que vamos falar é Aventuras de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira. Está na biblioteca, e possivelmente também em filologia, Anxel Casal, etc. Se alguém não tiver tempo para ler, não faz mal, pode participar na sessão na mesma. São todos muito bem-vindos e vindas.

Também comentaremos brevemente as leituras feitas no verão pelo pessoal que estava no clube no ano passado.


O seguinte livro que leremos (sessões nos dias 15 e 17/18 de dezembro) é Terra Sonâmbula, de Mia Couto. Já há exemplares na biblioteca. Se todos os exemplares de João sem Medo estiverem emprestados, sempre podem ir avançando com este outro livro. Os dois estão num local destacado, à frente doutros livros, nas prateleiras.


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quinta-feira, 21 de maio de 2015

BD em Léria

Como no ano passado, faremos uma sessão de despedida do clube em finais de junho, com os testes, notas, etc. já finalizados. Confirmaremos a data logo que soubermos.

Para essa sessão propõe-se a leitura de alguma das bandas desenhadas que temos na biblioteca (estão todas elas agrupadas na mesma secção).

A conversa consisitirá numa troca de impressões sobre aquilo que cada um de nós leu. Também podem trazer à sessão ou falar sobre outras BDs que não estejam na biblioteca, ou fazer sugestões de aquisições novas. 

Amanhã estarão na biblioteca as duas novidades do género. A BD é ótima para ligar a escrita à oralidade, por causa dos diálogos.

Lembrem que os livros requisitados na biblioteca terão de ser devolvidos até 15 de junho.

 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Sessões sobre O Bairro, de Gonçalo M.Tavares

Nos próximos dias 12 e 13 de maio juntamo-nos para falar de O Bairro de Gonçalo M Tavares. Cada pessoa leu um ou vários livros diferentes da coleção: de beco em rua, de rua em rua, e de largo em largo, vamos ver se conseguimos orientar-nos por esta freguesia imaginária. Também poderá ser que, afinal, prefiramos mesmo ficar perdidos e desorientados.


quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dia do livro em português, com cheirinho a abril.


Festejamos o dia do livro com um colóquio (dia 23), um concurso aberto (dia 24) e trocas de livros. O 25 de abril também será convidado, como não podia ser de outra forma.  
Dia 23 de abril - dia do livro (18h30 - 20h00)

Sala de atos da EOI
Experiências de escrita em português.

À conversa com estudantes de português da EOI que levaram a escrita para fora das salas de aula
(Confirmados: Raul Rios, Antom Labranha, Carme Saborido, Luís Pirucha, Suso Sanmartín)

Dia 24 de abril (10h30 - 12h00)
Sala número 5

Literatura em português: qual a resposta certa?
Aparece no concurso e participa nalguma das equipas!
* Podes trazer algum livro para trocar com os/as colegas. Haverá uma mesa para a realização das trocas.


sexta-feira, 10 de abril de 2015

O Mandarim - 14 e 15 de abril: LEMBRETE

Representação teatral e sessão do clube de leitura.

A Companhia de Teatro de Almada representa o Mandarim, de Eça de Queirós, nesta quinta-feira dia 9 (20h30) no Salón Teatro, graças à parceria dessa entidade com o Centro Dramático Galego
Encorajamos muito a vossa presença lá. Já na próxima semana, na terça e na quarta (dias 14 e 15), teremos as sessões de debate sobre o livro. Podem requisitar exemplares para leitura na biblioteca.


sábado, 7 de março de 2015

O Mandarim, Teatro e leitura

O clube de leitura continua com o Mandarim, de Eça de Queirós.




Uma adaptação teatral da peça será levada a palco no dia 9 de abril no Salón Teatro. A representação será feita pela Companhia de Almada, e facilitaremos cupões de desconto, como em casos anteriores.

A sessão do clube será na semana seguinte, designadamente nos dias 14 (12h00 - sala 10) e 15 (20h00 - sala 5) de abril. 

Há já cinco exemplares do livro na biblioteca (4 deles numa edição com CD para ouvir) e loguinho teremos mais algum. O livro também é de fácil acesso na Internet, como é o caso desta ligação.

Dada a qualidade e extensão breve do livro, animamos muito à sua leitura, quer venham à sessão de debate quer não.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Sessão de debate sobre Alma, de Manuel Alegre



Parti de camioneta para Lisboa, já no fim de Setembro. Não sei se a manhã estava cinzenta e triste ou se foi assim que ela se gravou na minha memória. Como saber o que é e o que não é, o que se inventa e acrescenta e o que se corta e encurta? Senti um aperto na garganta ao passar a ponte. Olhei o rio, a nora, os salgueiros, os campos. Alma, dizia eu. como quando era pequeno e dizia mãe.

Fonte da imagem:
biblioteca.cm-estarreja.pt

Datas das sessões:

Terça-feira 12 de janeiro. 
Quarta-feira 13 de janeiro. 


Alma foi um dos livros eleitos como leitura comum pela rede de clubes de leitura Pega no Livro, que também trouxemos para a programação do nosso clube, Léria. A obra leva-nos à Águeda da infância do autor, numa evocação que nos aproxima com mestria daquele tempo naquela vila, ao pé do rio que leva o mesmo nome. Que a escolha de Alma foi acertada, demonstra-o, não apenas a pontuação final atribuída (7,66), mas também o aceso debate a que deu lugar. Gonçalo Pena, o pai do protagonista, foi com certeza a figura mais controversa. Monárquico e liberal a um tempo, não estranha que esta personagem desse para muita conversa. Houve mesmo que achasse nele traços de um rol feminino na própria família, e aqui a conversa na nossa EOI começou a ficar mesmo interessante.

Também se falou, como não podia ser de outra forma, da ditadura salazarista, que o narrador de Alma condena sem qualquer tipo de ambiguidade, e coloca ao lado de outras ditaduras fascistas. Em Alma assistimos ao desenrolar do regime desde as rotinas e uma aparência de certa normalidade que ele vai criando, mas que as saudações nazis na escola, perseguições a dissidentes, prisões e execuções se encarregam de desmentir. Há também nessa vertente um olhar para fora, designadamente para a Segunda Grande Guerra, em cujo fim os adversários do fascismo tinham colocado algumas esperanças, que logo se mostraram ilusórias:

Mas aquela tensão, aquele medo, aquela espera eram uma outra forma de guerra, frase que não sei se é minha, se do narrador, se de alguém que então a disse. Só sei que é verdadeira. A nossa paz não tinha sentido. A nossa guerra era outra. Parecem alemães, tinha dito o Nicolau. De certo modo, Aurélio Silveira falava no Tarrafal: os outros campos acabaram, o nosso continua. Adelaide deitava as cartas e via nos seus sonhos um barco negro pela estrada fora. Tarrafal ou Peniche, interpretava a minha mãe.

E ainda haveria muito mais para contar de Alma – os sons de aves que sobrevoam todo o livro, o barulhinho bom do café da vila, os banhos ao pé da nora no rio, e um magote de personagens memoráveis, como a tia Adelaide –, mas já sabem como é sempre apressada a escrita nos blogues.

Joseph

domingo, 11 de janeiro de 2015

Sessão de debate sobre Alma, de Manuel Alegre


Sessão de manhã: terça-feira, dia 13, 12h00, sala 10. 
Sessão da tarde: quarta-feira, dia 14, 20h10, sala 5. 

Apareçam, quer tenham ou não lido o livro! Todos serão bem-vindos!

A quem sim leu, sugere-se a escolha de um excerto breve - parágrafo ou similar - para ler às/aos colegas na sessão.



Alma, de Manuel Alegre, foi acabado de escrever em 1995, durante a convalescença do autor por causa de uma enfermidade. Da génese desse livro, escreveu o seguinte:

"É um livro que nasceu depois da morte dos meus pais, é uma tentativa de recuperar o tempo perdido, uma Recherche du Temps Perdu à minha dimensão, à nossa dimensão, porque a nossa infância é a matriz essencial de tudo".

Manuel Alegre é também um grande autor de poesia.

A trova do vento que passa é uma das músicas mais conhecidas, feitas com base numa letra dele. Na sessão do clube ouviremos e cantaremos a trova, inspirados pela voz de Adriano Corria d'Oliveira.

 

E para os mais valentes, eis aqui uma longa conversa com Manuel Alegre.